terça-feira, 23 de abril de 2013

Duas dicas para diminuir seus erros de português na internet.

Depois de cometer dois erros em uma postagem no Facebook, acho que vale a pena deixar aqui duas dicas que seu tivesse colocado em prática, não me deixariam errar.

A primeira é para os usuários do +Mozilla Firefox. Consiste na simples instalação do corretor ortográfico, ferramenta maravilhosa presente em qualquer editor de texto que irá sublinhar as palavras que não constarem em seu dicionário.

Para instalá-lo, basta clicar com o botão direito em qualquer campo editável (como a caixa de comentários das redes sociais), escolher a opção "Idioma" e depois a opção "Adicionar dicionários". Você será encaminhado para a página de instalação de complementos onde você poderá escolher o dicionário que deseja instalar. Se você só digita em português, basta clicar no link e seguir as instruções de instalação ("Ir para download",  "+Adicionar ao Firefox" e por fim "Instalar agora"). Após a instalação será necessário reiniciar o navegador. Após o reinicio, para ativá-lo, basta clicar novamente com o botão direito em um campo editável e escolher o idioma instalado (opção "Idioma" e depois "Português (Brasil)" por exemplo).
Pronto, agora cada vez que você estiver digitando em seu navegador, você poderá revisar as suas burrices antes de clicar em enviar!

A outra dica, é pra quem está preocupado em conjugar os verbos corretamente. Regionalismos à parte, "Quer que eu PEGO?" não dá! A dica é usar o site conjuga-me. Site bastante simples e útil. Está na dúvida? Vai lá e digita o verbo no infinitivo e aprecie as trocentas mil formas verbais existentes em nossa língua.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

1001 Filmes para ver antes de morrer

Fui contar quantos filmes daquele livro “1001 filmes para ver antes de morrer” eu já vi e me deparei com um problema: como contar de forma rápida e precisa?
Depois de descartar as opções mais mirabolantes que me vieram a cabeça como criar um sistema, resolvi fazer uma planilha no Excel, coisa que qualquer criança sabe fazer. Primeiro passo: preencher a planilha. Claro que eu não iria preencher a planilha manualmente, mas achar a lista com os 1001 filmes na internet foi fácil. O segundo passo foi um pouco mais complicado, colocar checkboxes nas 1001 linhas da planilha para que eu pudesse marcar quais filmes já tinha visto. Colocar os checkboxes, eu descobri que é fácil. Difícil mesmo é atrelar o valor do checkbox a uma célula da planilha para que eu possa usar uma fórmula para contar quantos checkboxes estão marcados. Isso tem que ser feito manualmente! Se fossem 10 seria tranquilo, mas eram 1001! Hora de voltar pra internet pra tentar achar algum macro que fizesse esse trabalho sujo para mim. Achei uma bem simples e eficiente (link para a Macro) que me permitiu fazer a planilha e finalmente descobrir quantos filmes dos 1001 eu já vi.
161. Até que não é um mal resultado, mas ainda falta muito filme pra eu poder me considerar um cinéfilo de verdade. Obs.: Esta lista vai só até 2003 e tem muito filme bom de lá pra cá que não estão nesta lista “Como treinar seu dragão” é o melhor exemplo disso. Preciso procurar por uma lista mais atualizada. Ah, se você ficou curioso pra conferir quantos filmes assistiu, baixe a planilha aqui.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Um convite à pirataria

Com a revolução do mp3, comprar música tornou-se algo estranho, afinal, menos de 10% do dinheiro gasto em um CD vai para o bolso do artista, já que o resto precisa ser gasto, entre outras coisas, com divulgação e jabá para que coisas horríveis tornem-se populares. Então, eu criei na minha cabeça a ideia de que as grandes gravadoras são apenas instrumentos de divulgação e que os artistas ganham dinheiro mesmo é fazendo shows, dessa forma eu posso baixar as músicas da minha banda preferida de consciência tranquila, uma vez que estou disposto a pagar caro para vê-los em um show.
Até que ponto a minha ideia é verdadeira eu não sei, mas o fato é que ela não se aplica de forma alguma ao mercado literário. Afinal, qual seria o substituo de um show para um escritor? Palestras? Acho que não gastaria o mesmo que gastei para ver +Radiohead para ver o George Martin falando sobre Westeros. Na verdade eu pagaria até mais. Mas isso não vem ao caso. O meu ponto é que os escritores vivem da venda de livros, as editoras podem ser ignoradas no processo, graças a facilidade de distribuição digital, mas até existir um plataforma de distribuição bem estruturada e acessível a todos os escritores, este papel está nas mãos das editoras.
Dito isto, já faz mais de um ano que eu comprei um e-reader, comprei um Nook da +Barnes & Noble, concorrente do Kindle da +Amazon.com . O principal motivo para eu optar por ele é o fato dele suportar nativamente o formato de e-books mais comum entre as lojas brasileiras. Isso significa que eu estava disposto a comprar livros digitais originais. Pois bem, para minha surpresa descobri que não existe diferença entre os preços de um livro de papel e um livro digital! Não existe lógica alguma por trás disso! A próxima constatação foi ver que algumas editoras estão simplesmente ignorando o mercado digital, imitando o comportamento das grandes gravadores ante à revolução do mp3. E eu descobri isto de forma oficial, com direito a e-mail e tudo.
Desde que foram lançados, eu namoro a série de livros sobre a ditadura escritos pelo Elio Gaspari (A ditadura envergonhada, escancarada, derrotada e encurralada). Até hoje não comprei e um dos motivos é a preguiça de ficar andando por aí com um livro muito grande (quando eu estava lendo “A dance of dragons” no meu nook, segurando confortavelmente com uma mão no metrô, eu ficava com pena de ver as pessoas lendo aquele calhamaço de papel). Resolvi procurar a edição digital. Busquei nas principais livrarias digitais e nada! Resolvi procurar no site da +Companhia das Letras  pra ver se eles vendiam diretamente por lá. Nada também.Como já estava no site deles, resolvi clicar no botão “Fale conosco” e perguntar como eu fazia para comprar os tais livros. Alguns dias depois chega a resposta: “Infelizmente o título não está na nossa programação para livros digitais.”.
Busquei no google “Elio gaspari ditadura pdf”. Encontrei toda a coleção para baixar, grátis. Acho que vou responder o e-mail da Companhia das Letras com o link da busca e a frase “Perdeu preyboy!”.