Depois de cometer dois erros em uma postagem no Facebook, acho que vale a pena deixar aqui duas dicas que seu tivesse colocado em prática, não me deixariam errar.
A primeira é para os usuários do +Mozilla Firefox. Consiste na simples instalação do corretor ortográfico, ferramenta maravilhosa presente em qualquer editor de texto que irá sublinhar as palavras que não constarem em seu dicionário.
Para instalá-lo, basta clicar com o botão direito em qualquer campo editável (como a caixa de comentários das redes sociais), escolher a opção "Idioma" e depois a opção "Adicionar dicionários". Você será encaminhado para a página de instalação de complementos onde você poderá escolher o dicionário que deseja instalar. Se você só digita em português, basta clicar no link e seguir as instruções de instalação ("Ir para download", "+Adicionar ao Firefox" e por fim "Instalar agora"). Após a instalação será necessário reiniciar o navegador. Após o reinicio, para ativá-lo, basta clicar novamente com o botão direito em um campo editável e escolher o idioma instalado (opção "Idioma" e depois "Português (Brasil)" por exemplo).
Pronto, agora cada vez que você estiver digitando em seu navegador, você poderá revisar as suas burrices antes de clicar em enviar!
A outra dica, é pra quem está preocupado em conjugar os verbos corretamente. Regionalismos à parte, "Quer que eu PEGO?" não dá! A dica é usar o site conjuga-me. Site bastante simples e útil. Está na dúvida? Vai lá e digita o verbo no infinitivo e aprecie as trocentas mil formas verbais existentes em nossa língua.
terça-feira, 23 de abril de 2013
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
1001 Filmes para ver antes de morrer
Fui
contar quantos filmes daquele livro “1001 filmes para ver antes de
morrer” eu já vi e me deparei com um problema: como contar de forma
rápida e precisa?
Depois
de descartar as opções mais mirabolantes que me vieram a cabeça como
criar um sistema, resolvi fazer uma planilha no Excel, coisa que
qualquer criança sabe fazer. Primeiro passo: preencher a planilha. Claro
que eu não iria preencher a planilha manualmente, mas achar a lista com
os 1001 filmes na internet foi fácil. O segundo passo foi um pouco mais
complicado, colocar checkboxes nas 1001 linhas da planilha para que eu
pudesse marcar quais filmes já tinha visto. Colocar os checkboxes, eu
descobri que é fácil. Difícil mesmo é atrelar o valor do checkbox a uma
célula da planilha para que eu possa usar uma fórmula para contar
quantos checkboxes estão marcados. Isso tem que ser feito manualmente!
Se fossem 10 seria tranquilo, mas eram 1001! Hora de voltar pra internet
pra tentar achar algum macro que fizesse esse trabalho sujo para mim.
Achei uma bem simples e eficiente (link para a Macro) que me permitiu
fazer a planilha e finalmente descobrir quantos filmes dos 1001 eu já
vi.
161.
Até que não é um mal resultado, mas ainda falta muito filme pra eu
poder me considerar um cinéfilo de verdade. Obs.: Esta lista vai só até
2003 e tem muito filme bom de lá pra cá que não estão nesta lista “Como
treinar seu dragão” é o melhor exemplo disso. Preciso procurar por uma
lista mais atualizada. Ah, se você ficou curioso pra conferir quantos
filmes assistiu, baixe a planilha aqui.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Um convite à pirataria
Com
a revolução do mp3, comprar música tornou-se algo estranho, afinal,
menos de 10% do dinheiro gasto em um CD vai para o bolso do artista, já
que o resto precisa ser gasto, entre outras coisas, com divulgação e
jabá para que coisas horríveis tornem-se populares. Então, eu criei na
minha cabeça a ideia de que as grandes gravadoras são apenas
instrumentos de divulgação e que os artistas ganham dinheiro mesmo é
fazendo shows, dessa forma eu posso baixar as músicas da minha banda
preferida de consciência tranquila, uma vez que estou disposto a pagar
caro para vê-los em um show.
Até
que ponto a minha ideia é verdadeira eu não sei, mas o fato é que ela
não se aplica de forma alguma ao mercado literário. Afinal, qual seria o
substituo de um show para um escritor? Palestras? Acho que não gastaria
o mesmo que gastei para ver +Radiohead para ver o George Martin falando
sobre Westeros. Na verdade eu pagaria até mais. Mas isso não vem ao
caso. O meu ponto é que os escritores vivem da venda de livros, as
editoras podem ser ignoradas no processo, graças a facilidade de
distribuição digital, mas até existir um plataforma de distribuição bem
estruturada e acessível a todos os escritores, este papel está nas mãos
das editoras.
Dito
isto, já faz mais de um ano que eu comprei um e-reader, comprei um Nook
da +Barnes & Noble, concorrente do Kindle da +Amazon.com . O principal
motivo para eu optar por ele é o fato dele suportar nativamente o
formato de e-books mais comum entre as lojas brasileiras. Isso significa que eu estava disposto a comprar livros digitais originais.
Pois bem, para minha surpresa descobri que não existe diferença entre os
preços de um livro de papel e um livro digital! Não existe lógica
alguma por trás disso! A próxima constatação foi ver que algumas
editoras estão simplesmente ignorando o mercado digital, imitando o
comportamento das grandes gravadores ante à revolução do mp3. E eu
descobri isto de forma oficial, com direito a e-mail e tudo.
Desde
que foram lançados, eu namoro a série de livros sobre a ditadura
escritos pelo Elio Gaspari (A ditadura envergonhada, escancarada,
derrotada e encurralada). Até hoje não comprei e um dos motivos é a
preguiça de ficar andando por aí com um livro muito grande (quando eu
estava lendo “A dance of dragons” no meu nook, segurando
confortavelmente com uma mão no metrô, eu ficava com pena de ver as
pessoas lendo aquele calhamaço de papel). Resolvi procurar a edição
digital. Busquei nas principais livrarias digitais e nada! Resolvi
procurar no site da +Companhia das Letras pra ver se eles vendiam
diretamente por lá. Nada também.Como já estava no site deles, resolvi
clicar no botão “Fale conosco” e perguntar como eu fazia para comprar os
tais livros. Alguns dias depois chega a resposta: “Infelizmente o
título não está na nossa programação para livros digitais.”.
Busquei
no google “Elio gaspari ditadura pdf”. Encontrei toda a coleção para
baixar, grátis. Acho que vou responder o e-mail da Companhia das Letras
com o link da busca e a frase “Perdeu preyboy!”.
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